Receber pagamentos do exterior pode ser uma ótima oportunidade, mas frequentemente vem acompanhado de desafios fiscais e contábeis que podem causar confusão.
Nossa pesquisa recente revelou que a principal dificuldade enfrentada por quem presta serviços para outros países está relacionada às obrigações fiscais (46%), seguida pelas taxas de conversão e flutuações cambiais (40,5%).
Vamos explorar os principais pontos para esclarecer essas dúvidas e ajudar você a gerenciar melhor seus ganhos internacionais.
Por que as obrigações fiscais são uma dificuldade?
De acordo com os dados, as duas maiores dores de quem recebe pagamentos do exterior são:
Obrigações fiscais
Muitos profissionais enfrentam dúvidas ou dificuldades no momento de declarar e regularizar seus rendimentos. Veja alguns números que ilustram o problema:
- 48,3% mencionaram incertezas sobre como fazer a contabilidade corretamente.
- 46,6% têm receio de pagar impostos em excesso por falta de conhecimento.
- 41,4% afirmaram que a complexidade das obrigações fiscais desmotiva.
O desconhecimento pode levar não apenas ao pagamento de valores maiores do que o necessário, mas também a problemas com a Receita Federal, como multas ou dificuldades em obter comprovações financeiras no futuro.
Taxas de conversão e flutuações cambiais
Além dos impostos, outro grande desafio está nas taxas aplicadas pelos bancos e serviços de pagamento, além das variações na cotação do dólar. Essas oscilações podem reduzir significativamente o valor líquido que chega na sua conta, especialmente em transações maiores.
Como declarar rendimentos recebidos do exterior no Brasil?
Para quem atua como Pessoa Jurídica, as obrigações fiscais são diferentes e, na maioria dos casos, mais vantajosas do que para Pessoa Física. Veja as principais diferenças:
Pessoa Jurídica (PJ):
- Regimes de tributação como o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real permitem redução na carga tributária.
- No Simples Nacional, micro e pequenas empresas pagam tributos unificados, que podem variar entre 6% e 15,5% do faturamento, dependendo da faixa de receita.
- No Lucro Presumido, a tributação é baseada em uma porcentagem fixa do faturamento, facilitando a previsibilidade.
Pessoa Física (PF):
- Obrigatoriedade do Carnê-Leão para rendimentos mensais acima da faixa de isenção, com alíquotas que podem chegar a 27,5%.
- Necessidade de conversão cambial com base na cotação do último dia útil do mês anterior.
Por que atuar como PJ é mais vantajoso?
Mesmo com a necessidade de um maior controle contábil, atuar como Pessoa Jurídica oferece vantagens significativas:
- Economia Tributária: Dependendo do regime, o percentual de impostos é consideravelmente menor em comparação à Pessoa Física.
- Profissionalização: Empresas passam uma imagem mais estruturada, o que pode abrir portas para novos clientes.
- Acesso a Benefícios: Como PJ, é possível acessar linhas de crédito empresarial, além de deduzir despesas diretamente relacionadas à atividade.
Impacto das taxas cambiais
Além das questões fiscais, as taxas de conversão e flutuações cambiais também impactam o recebimento de pagamentos internacionais. Soluções como a “Cotacão-Alvo” da TechFX oferecem uma forma prática de controlar suas conversões, garantindo as melhores cotações sem a necessidade de monitoramento constante.
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